Depois de se terem livrado do Arquitecto Saraiva e do abominável homem das noites (a.k.a. Vitor Rainho) os responsáveis do Expresso resolveram começar a reestruturação do jornal pela revista Única. Naquilo cujo o tema nos diz aqui respeito, as alterações foram significativas. Acabaram as duas páginas que o José Quitério tinha para a sua critica de restaurantes e para a coluna de vinhos e foram substituídas por algo mais de acordo com o novo “lay out” da revista. Agora temos um Chefe que vai apresentando as suas receitas e alguém ligado aos vinhos a apresentar as suas propostas vínicas semanais. O José Quitério continua a fazer crítica mas apenas numa única página, facto que o deixou pouco satisfeito, como fez questão de frisar na edição de 1 de Julho.
Neste mês coube a Ricardo Ferreira do Orangerie (Vila Monte Resort algures para os lados de Tavira) apresentar o portfolio da sua cozinha de autor donde tenta retirar o melhor proveito dos produtos portugueses sem descurar a fusão com outros, nomeadamente de origem oriental – como refere Maria João Almeida, coordenadora da secção. Até ao momento, após 3 semanas, as propostas pareceram-me de matriz mais portuguesa/mediterrânica e muito pouco de oriental. Interessantes e com um empratamento cuidado sugerem-nos mais uma visita ao restaurante do que propriamente um convite a realiza-las, dada a imprecisão e omissão na descrição das mesmas – situação entretanto corrigida na 3ª edição.
À produtora e enóloga Filipa Pato coube-lhe a selecção dos vinhos, com propostas abrangentes (sem se limitar ao óbvio ou ao inacessível) percorrendo, ao longo deste período, as várias regiões do país de forma mais ou menos equitativa entre tintos (5), brancos (5), um espumante e um generoso (curiosamente um Madeira e não um Porto).
Por fim temos a critica do J.Quitério, nitidamente ainda na fase de adaptação do seu estilo mais barroco à metade do espaço que tinha anteriormente (“Retracção, laconismo, compactamento, mudança de estilo – eis ao que o escriba se acha obrigado neste novo cantinho (…) que lhe coube. A ver vamos se ao menos dá para fornecer informação decente ao leitor, já que forçosamente diferente será da de 30 anos a esta parte”). O melhor mesmo é ir intercalando Gardel com Bob Dylan nas audições lá de casa. Especialmente aquele disco, também de há 30 e tal anos atrás, “The Times They Are Achangin' “.
segunda-feira, julho 17, 2006
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