Segundo um estudo publicado, esta semana, pelo INE, consta que os espanhóis bebem menos vinho e mais leite do que nós. No mercado laboral têm um número de licenciados (34%) superior à média europeia (26%) e superior média portuguesa da soma destes, com a dos indivíduos de formação ao nível do ensino secundário. Estarão nuestros hermanos a ficar nórdicos?
Hoje tive que me deslocar à hiper mercearia aqui do bairro para comprar o ultimo presente que faltava. Lá pelas 15.30h, já com o caos instalado, resolvi comer por ali.
A primeira imperial mista, Mahou, marchou em três tragos. A segunda empurrou lindamente a sandes de jamon ibérico e só não serviu de facilitadora à tortilha de batata porque recusei-me a comer pladur.
Gosto do ligeiro torpor que a cerveja me deixa quando bebida em versão fast-express. As crianças gritam e eu não as oiço. Os pais impacientes, parecem-me mimos numa performance de rua. E toda aquela cacofonia de talheres, pratos, vozes polifónicas e Henriques Iglésias em versão low-fi, soam-me a um concerto de Stockhausen na vizinha Gulbenkien. Pena que não seja suficiente para me alterar a visão. Resta-me de consolo testemunhar, quando olho para quele decor e para a farpela dos empregados, que em matéria de bimbalhada os espanhóis conseguem, pelo menos, igualar-nos.
2 comentários:
Tortilla de patatas, mi plato preferido.
También buena la Perdiz "A la Buena Mujer" de El Corte Inglés......
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